O freio de arrumação que Wilson Witzel pretende dar ao governo prevê a demissão de quatro secretários: Lucas Tristão (desenvolvimento econômico), Leonardo Rodrigues (ciência e tecnologia ) Pedro Fernandes (educação) e Edmar Santos (saúde) que se antecipou hoje e pediu exoneração. De com acordo com uma fonte do Palácio Guanabara, Witzel vai se livrar dos quatro colaboradores para tentar descolar o governo dos escândalos já vindos à tona e de outros ainda encobertos.
A decisão foi tomada neste fim de semana, após a constatação de que era necessário refundar a administração estadual em novas bases políticas, sem o que o governo em seu todo sucumbiria diante das graves denúncias de corrupção. A medida traz desconforto ao governador, pois exigirá o sacrifício do amigo Lucas Tristão, considerado homem-forte no círculo de colaboradores do Witzel. Tristão mantinha relação muito próximas do empresário Mário Peixoto; frequentava com regularidade a residência do empresário e, de acordo com as investigações, ligava até 20 vezes ao dia para o maior fornecedor do governo.
As quatro secretarias – Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Educação e Saúde – seriam as mais contaminadas pela atuação de Mário Peixoto em volumosos contratos suspeitos sem licitação.
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