Coragem, personalidade e compromisso com o Botafogo. Para além do desempenho e das questões táticas, esses são os lemas fundamentais desde que Eduardo Barroca assumiu o comando do time. O treinador conversou com o ge sobre a situação delicada na luta contra o rebaixamento e os planos para reerguer o clube.
Desde que o técnico chegou, o Bota já fez três partidas. Mas ele só estreou de fato no último sábado, na derrota para o Internacional. Pego pela Covid-19, Barroca revelou que ainda está com parte do pulmão comprometido e sob medicação, mas fez questão de voltar ao dia a dia de trabalho assim que conseguiu liberação dos médicos.
- A gente vai precisar muito de coragem, de personalidade para arriscar, de comprometimento com a instituição. Todo mundo precisa entregar tudo para a instituição. Se eu perceber que alguém não está, é minha obrigação agir. Estou dando o maior exemplo, estou com o pulmão comprometido, com a saúde fragilizada, e estou dando tudo pelo Botafogo - disse.
- Desde que voltei de Salvador eu ainda não fui na minha casa, e eu moro a 500 metros do Nilton Santos. Vou do hotel para o clube e do clube para o hotel. Estou com receio por conta da minha família, mas não tem nada mais importante do que manter o Botafogo na Série A - continuou.
No momento, até para subir na tabela, o grande desafio alvinegro é voltar a vencer. O Botafogo perdeu as últimas sete partidas do Brasileirão e não vence desde a 15ª rodada. A sequência fez o time despencar até a lanterna da competição. O próximo jogo será um duelo direto, contra o Coritiba, fora de casa, no próximo sábado, e Barroca espera uma reação.
- O jogo contra o Coritiba é uma final de Copa do Mundo. É um adversário direto, chance de ganhar duas posições. E para interromper essa sequência, para que a confiança volte e o jogador não entre em campo com esse peso. Não estou permitindo que a gente faça planejamento a médio prazo, pontuação, nada disso. O foco é no trabalho dia após dia. Agora, o foco total é no Coritiba. E será assim até o final. Qualquer coisa que a gente projete não é real, precisamos viver o presente e encontrar soluções rápido - explicou.
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